Kerry exorta a China a conter a Coreia do Norte

 O secretário de Estado americano, John Kerry, voltou a exortar neste  sábado os líderes da China a usarem a sua influência sobre a Coreia do Norte  para reduzir as tensões na região. Durante encontro com o presidente Xi Jinping,  Kerry disse que o mundo estava enfrentando um “momento crítico”. A viagem de  quatro dias de Kerry à Ásia acontece em meio a especulações de que a Coreia do  Norte está se preparando para o lançamento de um míssil. Ele disse que, como o  mais próximo aliado de Pyongyang, a China deve pedir moderação.

– Trata-se claramente de um momento crítico com algumas questões que  constituem grandes desafios – disse Kerry. – Questões relativas à Península  Coreana, o desafio do Irã, as armas nucleares, Síria, Oriente Médio e as  economias do mundo necessitam ser reativadas.

A enxurrada de declarações belicosas de Pyongyang gerou especulações de que o  país poderia lançar um míssil – possivelmente no dia 15 de abril, quando o país  marca o 101º aniversário do fundador da nação e ex-líder, Kim Il-sung.

A China é o único grande aliado da Coreia do Norte e seu principal fornecedor  de ajuda e comércio. As autoridades chinesas são as únicas que têm influência  sobre o governo de Kim Jong-un, que nos últimas vezes fez várias ameaças contra  os Estados Unidos e a Coreia do Sul com uma guerra nuclear.

Nesta sexta-feira, Kerry esteve na capital sul-coreana, Seul, e voltou a  afirmar que os Estados Unidos nunca aceitarão a Coreia do Norte como uma  potência nuclear e defenderá a Coreia do Sul, se necessário. Ele disse ainda que  o lançamento de um míssil seria “um grande erro” e que retórica de guerra de  Pyongyang é “inaceitável” sob todos os aspectos.

No mesmo dia, a Casa Branca afirmou categoricamente que a Coreia do Norte não  demonstrou capacidade para posicionar um míssil, um dia após o vazamento de um  documento da Agência de Inteligência de Defesa dos EUA, que indica pela primeira  vez que a Coreia do Norte aprendeu a fazer uma ogiva nuclear com tamanho  suficiente para ser lançada por um míssil. O Globo e agências internacionais

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