Mulheres representam 34,86% dos candidatos a um cargo público no Distrito Federal, nas eleições de 2022. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dos 852 postulantes a um cargo no pleito marcado para outubro, em Brasília, 297 são mulheres. O cálculo candidatos ao governo do DF, à Câmara Legislativa (CLDF)e ao Congresso Nacional. Os demais, 555, são homens. Informações d G1.
A proporção de candidaturas femininas é maior do que nas últimas eleições no DF, em 2018, quando elas representavam 30,92% do total. A alta é de quase 4 pontos percentuais. Em números absolutos, porém, a quantidade de mulheres concorrendo é menor do que há quatro anos. Em 2018, foram 389.
A redução é de 23,6%. Mas o número de candidaturas masculinas caiu em índice ainda maior: passou de 869 para 555, ou seja, 36,1% a menos.
Segundo dados do TSE, o cargo com o maior número de candidatas mulheres é de deputada distrital. São 205 nomes entre os 591 postulantes, o que representa 34,69% do total.
O número é maior que o de registros feitos em 2018, quando 309 mulheres se candidataram à Câmara Legislativa (CLDF). À época, a participação delas também foi menor quando comparada à presença masculina: elas representavam 31,5%.
Em relação a maior porcentagem de mulheres na disputa, ganha o cargo de vice-governadora. Cinco candidatas concorrem à vaga, ou seja, 41,67% das 12 chapas. Neste ano, o número é maior do que nas últimas eleições, quando apenas duas mulheres foram candidatas a vice.
Em seguida, estão as candidaturas para deputada federal. As mulheres representam 37,25% do total de nomes registrados na Justiça Eleitoral.
Entre os 204 candidatos, 76 são mulheres e 128 são homens. Nas eleições passadas, 61 mulheres disputaram a cadeira na Câmara dos Deputados.
Concorrendo ao cargo de senadora, estão quatro candidatas — representando 36,36% do total de 11 nomes. Em 2018, foram 20 candidatos para o Senado pelo DF e apenas três eram mulheres, ou seja, 15% do total.
O menor índice de participação e de candidaturas é para governadora. Dos 12 nomes, apenas dois são de mulheres: Leila do Vôlei (PDT) e Keka Bagno (PSOL). O número é o mesmo das eleições de 2018, quando nove homens concorreram e Ibaneis Rocha (MDB) foi eleito.
Por partido
Os dados do TSE mostram ainda quais são os partidos que mais registraram candidaturas de mulheres nesta eleição. O Partido Democrático Trabalhista (PDT) é a sigla com o maior número de mulheres na disputa: são 15.
Dos 32 partidos com nomes registrados no DF, apenas o Partido Comunista Brasileiro (PCB) não tem candidatas mulheres. Veja a lista com todas siglas, por ordem alfabética:
- Agir: 11 mulheres entre 34 candidatos;
- Avante: 11 mulheres entre 35 candidatos;
- Cidadania: 11 mulheres entre 24 candidatos;
- Democracia Cristã: 10 mulheres entre 34 candidatos:
- MDB: 11 mulheres entre 36 candidatos;
- NOVO: oito mulheres entre 24 candidatos;
- Patriota: 11 mulheres entre 33 candidatos;
- PC do B: três mulheres entre cinco candidatos;
- PCB: nenhuma mulher entre dois candidatos;
- PCO: três mulheres entre 13 candidatos;
- PDT: 15 mulheres entre 39 candidatos;
- PL: 12 mulheres entre 36 candidatos;
- PMB: nove mulheres entre 23 candidatos;
- PMN: 11 mulheres entre 34 candidatos;
- Podemos: 12 mulheres entre 32 candidatos;
- PP: 13 mulheres entre 35 candidatos;
- PROS: 13 mulheres entre 35 candidatos;
- PRTB: dez mulheres entre 28 candidatos;
- PSB: 13 mulheres entre 36 candidatos;
- PSC: 11 mulheres entre 35 candidatos;
- PSD: 12 mulheres entre 38 candidatos;
- PSDB: sete mulheres entre 15 candidatos;
- PSOL: 12 mulheres entre 27 candidatos;
- PSTU: duas mulheres entre oito candidatos;
- PT: dez mulheres entre 23 candidatos;
- PTB: 12 mulheres entre 39 candidatos;
- PV: quatro mulheres entre dez candidatos;
- REDE: quatro mulheres entre 12 candidatos;
- Republicanos: 12 mulheres entre 37 candidatos;
- Solidariedade: 12 mulheres entre 34 candidatos;
- União Brasil: 11 mulheres entre 34 candidatos;
- UP: uma mulher entre dois candidatos.