Democratas têm vitória histórica no Senado por Alabama

Dentro de casa, Donald Trump enfrentava nesta quarta o impacto do tapa eleitoral no Alabama, onde a surpreendente vitória de um democrata ao Senado reduziu a margem de manobra do governo no Congresso e aumentou a possibilidade de uma debandada de legisladores republicanos.

Roy Moore, um ex-juiz ultraconservador, acusado na campanha eleitoral de abuso sexual de adolescentes nos anos 1970, era o candidato de Trump para ocupar o cargo do agora procurador-geral Jeff Sessions no conservador reduto sulista republicano.

Mas em uma apertada votação que mobilizou a comunidade negra e encheu de esperança o Partido Democrata, venceu o defensor dos direitos civis Doug Jones, reduzindo a maioria governista no Senado ao mínimo (51 das 100 cadeiras), dificultando a já complicada concretização da agenda do presidente.

O revés eleitoral não fez mais do que alimentar as críticas internas. “Muitos republicanos que se preocupam em manter as maiorias estão furiosos com Trump”, tuitou Alex Conant, o ex-diretor de Comunicações do senador Marco Rubio, resumindo o sentimento de muitos.

O terremoto político no Alabama ganhou as manchetes: há um quarto de século que os democratas não levavam uma cadeira no Senado nesse estado marcado pelas tensões raciais, onde Trump venceu por 28 pontos Hillary Clinton.

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