Estudo mostra como os adolescentes se apaixonam

 Uma nova pesquisa sugere que o cérebro pode ter seu próprio modo de lidar com a puberdade. Cientistas descobriram que o órgão desenvolve novas células durante este período da vida para ajudá-lo a interagir no mundo social da vida adulta. O estudo da Universidade do Estado de Michigan mostrou que o cérebro de mamíferos desenvolve novas células na amídala durante a adolescência, segundo o jornal “Daily Mail”.

A amígdala é um conjunto de neurônios que desempenha um papel fundamental no processamento de emoções. Ela tem a função de ajudar o cérebro a distinguir os sinais sociais, e os pesquisadores acreditam que estas novas células ajudam a pessoa no momento da paquera e no encontro de um parceiro.

– Estas regiões são importantes para o comportamento social, particularmente o comportamento de acasalamento – afirmou a autora principal do estudo Maggie Mohr. – Então, pensamos que as células acrescentadas a esta parte do cérebro durante a puberdade poderiam ser importantes para a função da reprodução na fase adulta.

Teste em camundongos

Para testar a ideia, camundongos receberam marcadores químicos para provocar a produção de células, que levaram o animal à maturação adulta. Eles foram colocados em contato com fêmeas, e o cérebro deles foi examinado logo após este encontro. Algumas das células continham uma proteína de ativação celular, e as células se tornaram parte das redes neurais envolvidas no comportamento social e sexual.

– Antes deste estudo, estava pouco claro se as células durante a puberdade sobreviviam na vida adulta – disse Mohr. – Nós mostramos que elas podem amadurecer para se tornar parte dos circuitos do cérebro que estão por trás do comportamento adulto.

Mesmo que o comportamento humano seja muito mais complicado do que o de roedores, os pesquisadores dizem que a esperança é que o estudo esclareça pontos do comportamento humano. Segundo eles, já se sabe que a amígdala tem um papel similar em pessoas e roedores. Anteriormente, os cientistas acreditavam que as pessoas nasciam com todas as células cerebrais que fossem precisar em todas as partes do cérebro, exceto aquela associada ao cheiro e memória. Informaçõs de O Globo.

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