Juliane Sacerdote_Brasília 247 – Fora da Câmara Federal, Augusto Carvalho (MD) aguarda um posicionamento do Supremo Tribunal Federal para decidir seu futuro político e seu papel em 2014. O STF suspendeu, em caráter liminar, o projeto que tenta impedir que novos partidos tenham acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de televisão. A decisão final cabe ao plenário e ainda não tem data para isso ocorrer.
Dependendo do que a Suprema Corte decidir, Carvalho vai avaliar se permanece no Mobilização Democrática, criado a partir da fusão do PPS com o PMN. Já se fala nos bastidores que ele pode mudar de sigla, caso a deputada federal Jaqueline Roriz consiga a presidência da sigla no Distrito Federal como deseja. Os dois sempre estiveram em campos opostos da política e com a fusão, passaram a integrar o mesmo partido político.
Mas o parlamentar classifica as informações como “especulações”. “Estamos em processo de decantação. Por enquanto permaneço no meu partido, mas vamos ver como as coisas se desenrolam. É preciso aguardar”, enfatizou ao Brasília 247.
Há duas semanas, ele foi desalojado do cargo de deputado federal com a volta do titular Geraldo Magela, que ocupava a Secretaria de Habitação do DF. Na ocasião, o governador Agnelo Queiroz publicou uma nota, justificando a troca, ao dizer que era preciso combater a “oposição covarde” do PPS.
Augusto Carvalho explica o episódio de maneira simples: “Eu não fiz nenhuma crítica ao governador. O presidente regional do meu partido [Francisco Andrade] fez as críticas de forma isolada. Ele tomou a atitude sozinho”, destacou à reportagem.
O ex-secretário de saúde do governo Arruda destacou que já conversou com o governador Agnelo sobre o episódio que culminou com sua saída da Câmara Federal, mas que como “o governo se sentiu ofendido, cabe a ele decidir”.