A publicação aponta que trechos do relatório da investigação mostram troca de e-mails onde Rosemary, também chamada de Rose, pedia favores a “PR”, como se referia ao presidente da República, que era Lula até então.
A ex-chefe de gabinete também teria recebido tratamento de luxo ao visitar a Itália. Lá ela foi agraciada com o direito a ficar com o marido no “quarto vermelho”, que seria a designação de um quarto de honra do Palazzo Pamphili, da representação diplomática brasileira.
O embaixador do Brasil na Itália à época, o diplomata José Viegas, disse que o cômodo se trata de um quarto secundário. Viegas também disse que não pode discriminar quem passa pelo local.
A publicação também traz relatos de mau uso do carro oficial da Presidência. Rosemary teria usado a viatura para fins particulares, como ir ao mercado ou ao dentista. Em outra oportunidade, funcionários do gabinete relatam que uma secretária teve negado o direito de ser levada ao médico neste carro ao passar mal após ter sido humilhada por Rose. O escritório não possuía ambulância disponível no momento, e a funcionária e o bombeiro que prestou o socorro foram de táxi até um hospital.