Lide recebe Gim Argello que critica Agnelo

O LIDE BRASÍLIA recebeu ontem (4 de julho) o senador Gim Argello (PTB-DF) para um almoço no escritório do co-fundador Roberto Wagner, do Grupo Auto Shopping e secretário de Governo do DF. Apresentado pelo anfitrião como o principal interlocutor dos empresários no Congresso Nacional, Gim fez um rápido resumo de sua vida política e empresarial, enumerou conquistas que conseguiu para Brasília e Entorno e, em seguida, fez algumas críticas ao GDF.

Paulo Octavio, presidente do LIDE BRASÍLIA, fez a saudação a Gim e cobrou mais atitude política no atual momento do País. “Estamos no momento de capitanear uma reforma econômica com mais consistência. Vivemos um momento sem oposição, o que leva o povo a não se sentir mais representado. Quem bate no governo, com um Congresso com 80% a favor? Quem debate?”, destacou, lembrando os embates entre Juscelino Kubitschek e Carlos Lacerda, que classificou como “saudáveis para o país”.

“O silêncio parlamentar e o silêncio da mídia nos levaram aos movimentos na rua, capitaneados pelas redes sociais. Falta vigor, falta gente que se expresse sem medo de reprovação de grupos. Não é porque 1% da população foi às ruas se manifestar que todos têm de concordar com tudo. O que o povo quer, na verdade, é a boa utilização dos altos impostos que paga”, disparou, criticando o que chamou de açodamento dos Três Poderes, que agem atualmente após a movimentação nas ruas. “Falta agilidade nos governos e a classe empresarial, que é muito ágil por essência, precisa participar”, concluiu.

Em seguida, Gim Argello defendeu um perfil empreendedor para o GDF. “O Agnelo que me desculpe, mas ele não está dando conta de gerir a cidade. Está na hora de um empresário se apresentar para o GDF. Sinceramente, se tivéssemos aqui um governador como o Marconi Perillo (de Goiás), a gente estava muito à frente. Consegui recursos importantes para a Região Metropolitana e ele está fazendo por lá o que tem de ser feito”, destacou.

Gim centrou sua análise em quatro pontos: segurança, educação, transporte público e geração de emprego. “Atualmente, 340 mil pessoas vêm para o DF, todos os dias, ficando de quatro a seis horas nos transportes públicos. Ao gerar empregos naquela área, reduzimos o uso do transporte, a violência lá e aqui e podemos usar recursos para construir mais escolas”, afirmou, lembrando que conseguiu realocar uma sobra orçamentária para erguer mais 40 unidades voltadas ao Ensino Médio naquela região.

O senador também criticou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Tem de ser trocado. O ministro perdeu a credibilidade nacional, internacional e no mercado. E tem mais: a senhora presidente (Dilma Rousseff) deveria cortar para 20 ministérios. Quando eu era menino, sabia o nome de todos os ministros. Hoje, é impossível”, avaliou. Aplaudido pelos presentes, Gim revelou que não pretende se candidatar o GDF. “Disputo o Senado. Mas é para continuar a fazer, é para ser, como sou o senador que mais teve leis aprovadas, em comparação com a soma de todos os outros, em todos os tempos, disparou.

Além de Paulo Octavio e Roberto Wagner, estiveram no almoço os co-fundadores Adelmir Santana (Mirante Empreendimentos Imobiliários), Antônio Augusto de Moraes (Rede Free Corner), Avaldir de Oliveira (CTIS Tecnologia), Cláudio Melo (Odebrecht), Eda Coutinho (Iesb), Ennius Muniz (Conbral), Glauco Santana (Mirante Empreendimentos Imobiliários), Jamil Elias Suaiden (FJ Produções), Janete Vaz (Laboratórios Sabin), José Humberto Pires de Araujo (Milênio Empreendimentos), Laura Oliveira (LMO Comércio de Alimentos), Luiz Coimbra (Tass Alarmes), Marcelo Machado (Grupo Smaff), Olair Francisco (Grupo Agittus), Orlando Taurisano (Grupo Disbrave) e Ruy Coutinho do Nascimento (Latinlink Consultoria). Também compareceram ao encontro o diretor nacional da TV Record, Luiz Cláudio Cunha, e o regional-DF, Carlos Alves, o deputado federal Vítor Paulo (PRB-RJ) e o representante do Governo de Goiás no DF, André Clemente.

 SOBRE O LIDE

Fundado em junho de 2003, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em nove países e quatro continentes. Atualmente tem 1.300 empresas filiadas (com as unidades nacionais e internacionais), que representam 49% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.

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