O governo do Distrito Federal anunciou nesta quinta-feira (14) que recebeu 33 propostas de empresas e consórcios privados para o formato de “gestão compartilhada” de espaços e serviços públicos da capital. As parcerias público-privadas (PPPs) foram anunciadas pelo GDF em 2015, como forma de reduzir a máquina e melhorar espaços e tarefas que o governo não consegue cumprir.
As empresas tiveram prazo de 60 dias, até o último dia 10, para enviar os projetos. As 33 propostas reúnem 52 empresas, isoladas ou em consórcio, registradas no DF ou em outros estados.
Disputa por espaços
Nove itens foram apresenta dos pelo Executivo como “prioridades” na contratação das PPPs. Entre eles, o serviço de iluminação pública foi líder em propostas, com nove documentos protocolados. O Parque da Cidade atraiu a atenção de seis empresas/consórcios, e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, de quatro.
A ideia do GDF é que as empresas invistam nessas áreas públicas e, em troca, possam ganhar dinheiro com publicidade e uso comercial dos espaços. O governo diz garantir que os parques e prédios que têm entrada gratuita serão mantidos assim, e as empresas serão proibidas de instituir cobrança de ingresso.
Menos gastos
A parceria com o setor privado é encarada pelo GDF como mais uma tentativa de reduzir gastos. Levantamento divulgado nesta terça aponta que, entre 2011 e 2014, o Parque da Cidade arrecadou R$ 1,3 milhão ao ano, mas gastou quatro vezes mais – R$ 6,9 milhões a cada 12 meses.
O Centro de Convenções Ulysses Guimarães, segundo o governo, não dá prejuízo, mas poderia se transformar em fonte de arrecadação com a gestão empresarial. Por ano, o GDF gasta R$ 1,1 milhão na manutenção da área. Informações do G1.