Principal associação que regula as carnes nos Estados Unidos, North American Meat Institute afirmou que a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS) em classificar carnes processadas como alimentos cancerígenos foi “dramática e alarmista”.
Divulgada nesta segunda-feira, a classificação da OMS mostra que salsicha, presunto, linguiça, hambúguer e bacon são produtos que causam câncer ao ser humano. Já a carne vermelha, como partes do boi, porco e carneiro, foi considerada como alimento de provável risco cancerígeno.
Depois de saber da decisão, a indústria afirmou à rede “CNN” que o estudo “desafia tanto o senso comum quanto as numerosas pesquisas que mostram que não há correlação direta entre o consumo de carnes e o aparecimento de câncer”.
Em nota, a National Cattemen’s Beef Association ressaltou que a causa do câncer é muito complexa para ser atribuída apenas ao consumo de carnes.
Já um dos líderes de processamento da indústria de carnes, a indústria Hormel (HRL), afirmou que o levantamento ignorou os benefícios desse alimento à saúde. A empresa completou dizendo que “os nutrientes da carne superam qualquer risco teórico”.
Todas as empresas destacaram a importância de consumo de carnes para uma dieta balanceada.