O presidente do Banco de Brasília (BRB), Vasco Cunha Gonçalves, não deverá sair do cargo, apesar da boataria que circula. No Palácio do Buriti o assunto sequer é ventilado. O governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), segundo alguns interlocutores, não está pensando em afastá-lo do cargo. !Ele nunca comentou o assunto”, confessa um assessor palaciano.
A boataria contra o presidente do BRB teria partido de dentro do movimento sindical. Alguns integrantes do movimento “plantaram” a informação de que existem fortes rumores da possível indicação do ex-secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, em substituição ao atual presidente Vasco Cunha Gonçalves. Há quem diga que tal fato é pouco provável, pois o ex-secretário sequer teve competência para acertar as contas do GDF, o que deixou o governo em situação difícil.
Isto tudo porque ao abandonar a Secretaria de Fazenda no último dia 31, Colombini tornou-se consultor do Banco de Brasília, uma espécie de operação de agradecimento pelo que ele não não conseguiu fazer. Em função de tal movimento se começou a especular de que ele poderia assumir a presidência do BRB.
Segundo se comenta, os bancários teriam ficado receosos pela proximidade de Colombini com o ex-governador de Minas e hoje senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), de quem foi secretário da Fazenda. Naquela época. ele foi um dos principais defensores da escolha do BMG como operador da securitização de parte das dívidas do governo.
Tanto que o Sindicato dos Bancários divulgou nota sinalizando ser contra qualquer atitude do GDF que possa tornar o Banco de Minas Gerais (BMG), uma instituição financeira privada, para assegurar a securitização das dívidas do DF. Esta preocupação fez com que o sindicato pedisse explicações ao GDF, que negou tal possibilidade.