Cercas, alambrados, uma quadra de esporte e construção de alvenaria foram removidos na manhã desta segunda-feira (24/8), no primeiro dia da tão propagada operação de derrubada de invasões nas margens do Lago Paranoá. O trabalho de combate a danos ambientais começou pela região mais nobre de Brasília, o Lago Sul.
A promessa do Governo do Distrito Federal (GDF) é derrubar todas as construções nos 30 metros das margens do espelho d’água, conforme exige a lei. Pelo menos quatro imóveis são alvo de derrubadas de servidores da Agências de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) na manhã desta segunda-feira. A ação teve início às 9h, na QL 12, Conjunto 8, do Lago Sul.
No terceiro imóvel visitado pela Agefis nesta manhã, os fiscais derrubaram, com o auxílio de tratores, pilastras que circundavam uma área aterrada que servia de lazer aos moradores do imóvel particular.
Durante a operação, profissionais da Agefis marcaram parte de uma sala e de uma piscina de uma casa, que fica nos 30 metros que deveriam ser de acesso público. Há uma especulação de que uma piscina possa ser aterrada em uma casa que está em obras. Nesse mesmo lote, a Agefis deve derrubar um barraco usado para guardar materiais de construção.
Até o momento, nenhum morador ofereceu resistência à operação. A previsão é de que até o fim do dia, sete lotes tenham a área pública desocupada. Ao todo, 37 edificações serão derrubadas no Lago Sul e 10 no Lago Norte em dois meses, segundo a Agefis.
Os fiscais chegam neste momento em um lote onde há uma quadra poliesportiva, com alambrado. Ela está localizada no 5º lote. Informações do Correio Braziliense.