Al-Afri era procurado pelo governo americano
O Ministério da Defesa do Iraque anunciou nesta quarta-feira (13) a morte do “número dois” do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Alaa al-Afri, e de outros integrantes da organização durante uma coalizão aérea a uma mesquita, onde, segundo a agência Reuters, o vice-líder do EI estaria em um encontro com outros militantes.
De acordo com um comunicado do governo iraquiano, o ataque aéreo ocorreu “baseado em informações da inteligência militar”.
Abu Alaa al-Afri, cujo nome verdadeiro é Abdul Rahman Mustafa Mohammed, tem etnia turca e é natural da cidade de Tel Afar, no Iraque.
Depois que o comando do EI autoproclamou o califado, ele foi pensado para ser o segundo nome na liderança, abaixo de Abu Bakr al-Baghdadi, o chefe do grupo extremista.
Ainda na quarta, o comando militar americano (Centcom) no Oriente Médio desmentiu que um avião da coalizão tenha bombardeado uma mesquita. “Podemos confirmar que os aviões da coalizão não bombardearam a mesquita, como alegam muitos veículos de imprensa”, informou o Centcom em um comunicado.
Esta declaração foi feita depois que o ministério iraquiano da Defesa anunciou, em um comunicado, que a coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, dirigiu um ataque aéreo contra vários líderes do EI, incluindo o número dois da organização extremista sunita, Abu Alaa al Afri.