Danilo Boaventura, Diário da Manhã
Vilma Martins Costa, condenada a 15 anos e nove meses de prisão, em 2003, pelo sequestro Pedro Rosalino Braule Pinto, o Pedrinho, e Aparecida Ribeiro da Silva, a Roberta Jamilly, foi presa novamente no início da tarde desta terça-feira (22).
Segundo o delegado Gilberto Ferro, ela, juntamente com Sônia Eliene da Silva, de 40 anos, foram flagradas vendendo equipamentos odontológicos furtados de uma clínica dentária do Jardim Europa, em Goiânia.
Os donos dos equipamentos souberam da ação de Vilma e da comparsa e contataram a polícia. Vilma Martins e Sonia Eliene foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e depois à 20ª Delegacia de Polícia. onde permanecem presas.
Condicional
Desde 2008, Vilma já não estava mais atrás das grades. Na ocasião, ela progrediu para o regime semiaberto, saía diariamente para trabalhar e voltava para dormir na Casa do Albergado, em Goiânia.
Em 2009, ela ganhou liberdade condicional e passou a dormir em casa. Tirando algumas restrições, como a necessidade de comparecer perante o juiz a cada dois meses e não poder sair da cidade sem permissão, tinha vida normal.
Em 2010, o juiz Wilson da Silva Dias, da 2ª Vara de Execução Penal de Goiânia (GO), negou pedido de saída temporária para que ela assistisse ao casamento da filha Christiane Martins, na cidade de Marina di Pietrasanta, na Itália.
Na argumentação para negar a viagem, ele lembrou que se concedesse o pedido à requerente “aumentaria o descrédito e revolta da população quanto ao Poder Judiciário, gerando para a sociedade a sensação de impunidade“. (Antéro Sóter)