Do G1
Balanços do Detran e do Batalhão de Polícia Rodoviária da Polícia Militar (BPRv) apontam que 231 motoristas foram pegos dirigindo sob efeito de álcool desde a noite de sexta (13) até as 5h desta segunda-feira (16). As infrações renderam 10 prisões, sendo seis pelo batalhão da PM e 4 pelo departamento de trânsito.
O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informaram que só vão divulgar o balanço final na quinta-feira (19).
Segundo o Detran, 209 veículos foram apreendidos desde a última sexta-feira. O número inclui ações do órgão, da Polícia Militar e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Ao todo, foram 1,7 mil infrações de trânsito registradas entre sexta e sábado. De acordo com o tenente Iury Medeiros, do BPRv, foram 535 notificações no período nas rodovias distritais. Em 49 casos, o motorista teve a carteira apreendida. Em 52 ocorrências, o condutor estava sem o documento para dirigir.
Só entre as 21h de sábado e as 5h de domingo, o batalhão da PM notificou 180 veículos, abordou 47 motoristas dirigindo sob efeito de álcool e aprendeu 20 carros. A operação foi realizada na DF-001, entre o Pistão Sul e Pistão Norte, em Taguatinga, na DF-025, próximo ao Gilberto Salomão, no Lago Sul, e na DF-005, na altura da entrada do Varjão.
Duas multas em um dia
Na madrugada deste domingo, um motorista foi flagrado dirigindo sob efeito de álcool duas vezes em um intervalo de uma hora e meia, em dois pontos do DF. Ele teve a carteira de habilitação cassada e deve pagar duas multas, que totalizam R$ 5.745.
A primeira abordagem aconteceu por volta de 1h. Ele foi parado na DF-095, na altura da Estrutural. O condutor se recusou a fazer o teste do bafômetro e só foi liberado depois de chamar um amigo para dirigir o carro. Na ocasião, ele recebeu uma notificação e a multa de R$ 1.915.
Por volta das 2h30, ele foi parado na DF-001, em trecho de Taguatinga. Por estar sem a carteira, ele apresentou a notificação da primeira autuação. O motorista recebeu uma nova multa, de R$ 3.830, pois a lei prevê que o valor dobre em caso de reincidência. O motorista teve de chamar outro amigo para conduzir o veículo.
“Ele estava acreditando na impunidade. Ele disse que tinha bebido, disse que foi pouco, mas estava com os olhos vermelhos. Quando a pessoa se recusa a fazer o teste do bafômetro, a gente desconfia que ela não bebeu tão pouco assim”, afirma o tenente Iury Medeiros, do BPRv.
De acordo com o tenente, o amigo chamado após a segunda ocorrência foi informado que será responsabilizado em caso de nova reincidência envolvendo o condutor e o veículo.
