Do R7, com informações da CLDF
Em reunião na manhã desta quarta-feira (4) entre deputados distritais e sindicalistas, foi acertado que o projeto do governo que vai permitir a ARO (Antecipação de Receitas Orçamentárias) será apreciado o mais rápido possível, tão logo seja concluída a votação das presidências das comissões permanentes, prevista para esta quarta-feira (4).
Todos os líderes partidários da Câmara Legislativa garantiram aos representantes dos servidores que a casa está pronta para votar o projeto, assim que o GDF (Governo do Distrito Federal) corrijir os erros formais da proposta original e mande de volta à casa – o que poderá ocorrer ainda na tarde desta quarta, segundo informou a presidente da Casa, deputada Celina Leão (PDT).
— O projeto é de autoria do governo, mas interessa a todos nós, acima de quaisquer interesses ideológicos ou partidários. Estamos empenhados em resolver o problema do atraso dos salários. Isso é algo que herdamos mas é nossa responsabilidade resolver o mais rápido possível. Vamos votar logo depois que o projeto for apreciado pelas comissões de Constituição e Justiça e de Economia, Orçamento e Finanças, garantiu o líder do governo, deputado Raimundo Ribeiro (PSDB).
O líder do PT, deputado Chico Vigilante também se posicionou sobre o assunto.
— Nós também queremos votar a ARO logo, mas defendemos que este empréstimo não vai resolver os problemas enfrentados pelos servidores. Aprovamos no ano passado uma proposição que garante ao governador remanejar até 25% do orçamento.
O líder do bloco “Amor por Brasília”, Rodrigo Delmasso (PTN), defendeu que o problema do governo “é de fluxo de caixa” e não se aplicaria a questão de remanejamento orçamentário. O deputado Juarezão (PRTB) e Reginaldo Veras (PDT) enfatizaram que, como servidores públicos, estão empenhados numa solução rápida para o pagamento das verbas salariais.
Sentados lado a lado com os 20 deputados distritais que participaram da reunião, representantes do Sindicato dos Professores, do Sindicato dos Auxiliares de Ensino e dos Servidores da Saúde, como também da Central Única dos Trabalhadores, cobraram a votação ainda hoje do projeto da ARO, sustentando que os trabalhadores não podem esperar muito e já ameaçam entrar em greve.
