General de Israel acredita que comunidade internacional intervirá em conflito

EFE

Jerusalém (Israel) – O chefe do Exército israelense, general Beny Gantz, afirmou neste domingo que a comunidade internacional será obrigada a intervir para acabar com o conflito entre Israel e Palestina, em uma incomum declaração de um alto comandante israelense.

“A comunidade internacional não pode se dar o direito de não intervir” para solucionar o conflito, disse Gantz, que deixará o cargo em duas semanas, durante uma conferência em uma instituição de ensino em Herzliya, no norte de Tel Aviv.

Segundo a imprensa local, o representante do Estado-Maior israelense observou que seu país saberá encontrar uma maneira de acelerar o processo de paz, mas não deu mais detalhes sobre como acha que isso ocorrerá.

“Estamos em um período muito delicado quanto à situação política em Israel, e uso o uniforme”, esclareceu, afirmando que não podia se estender porque representantes militares são proibidos de fazer comentários políticos.

“Não posso elaborar projetos neste aspecto, mas é crucial para nós e espero que saibam encontrar o caminho para avançar”, disse em alusão ao estagnado processo de paz entre israelenses e palestinos.

O chefe das Forças Armadas descartou que o conflito entre israelenses e palestinos seja o foco entre outros conflitos no mundo, como no Iraque, e afirmou que “não é nada além de um pretexto estratégico”.

Após o último incidente bélico com o Hezbollah, que tirou a vida de um soldado espanhol membro da força interina da ONU para o Líbano, Finul, e de dois soldados israelenses, Gantz também se referiu à situação na fronteira norte de Israel.

“Não podemos permitir uma situação na qual o setor norte seja um ponto de atividades terroristas contra nós”, declarou.

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