![A socialite desembarcou em Manaus por volta de 12h16 desta segunda-feira (5) e seguiu para exame de corpo de delito no o Instituto Médico Legal (IML) - foto: Ive Rylo](http://www.emtempo.com.br/aet/wp-content/uploads/2015/01/Socialite-mandante2-625x578.jpg)
A socialite Marcelaine dos Santos Schumann, 36, suspeita de mandar matar uma estudante de direito dia 12 de novembro de 2014, desembarcou em Manaus por volta de 12h16 desta segunda-feira (5), no aeroporto Internacional Eduardo Gomes, onde era aguardada pela Polícia Federal para cumprimento de manda do prisão preventiva.
‘Elaine’, como é conhecida a suspeita, veio dos Estados Unidos no voo de JJ8077, da TAM, em um Boeing 767-300. Ela desembarcou acompanhada do marido e do advogado José Bezerra, mas saiu por uma parte reservada, onde ninguém teve acesso.
Informações dão conta de que ela seguiu para exame de corpo de delito no o Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus, e após o procedimento ela será encaminhada a ala feminina a Cadeia Pública Feminina de Manaus, localizada no quilômetro 8 da rodovia BR-174.
A prisão preventiva de Elaine foi decretada pelo juiz da 3ª Vara do tribunal do Júri, Mauro Antony, após ser ligada à tentativa de homicídio da estudante Denise Almeida, 34, no estacionamento de uma academia, no centro de Manaus.
Segundo apurada pela Polícia Civil do Amazonas, a socialite teria pagado R$ 7 mil para que pistoleiros aleijassem Denise, que mantinha um relacionamento com o mesmo amante dela, porém a vítima sobreviveu e negou a relação extraconjugal.
Marcelaine estava fora do Brasil desde o dia 8 de dezembro de férias com a família, em Miami (EUA). Acusadas de envolvimento, quatro pessoas também já foram presas e confessaram em depoimento à polícia, que a socialite seria a mandante da tentativa de assassinato.
Até a última sexta-feira (2), a defesa da socialite ainda não havia entrado com um pedido de Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). O advogado José Bezerra teve o pedido recusado no Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Mal estar institucional
Em decorrência dos fatos relacionados ao caso, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) emitiu nota informando que não foi ao aeroporto cumprir o mandando de prisão “em virtude da não autorização por parte da PF”.
“Lamentamos o fato e informamos que a DEHS foi quem solicitou a prisão preventiva dela, mas que, diante da situação constrangedora, evitaremos problemas institucionais junto a PF e a Civil”.
Equipe EM TEMPO Online (Com informações da Ive Rylo Jornal EM TEMPO)