Carros brasileiros terão novo modelo de emplacamento a partir de 2016

O Dia

  As placas de carros brasileiros sofrerão alterações e, nesta quarta feira, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apresentou os novos modelos que vão entrar em circulação a partir de janeiro de 2016. O padrão será obrigatório em todos os veículos zero-quilômetro, incluindo automóveis, motocicletas, caminhões e ônibus. A implementação da nova placa será opcional para veículos transferidos de município ou com troca de categoria.

O novo modelo terá quatro letras e três algarismos, diferente das placas brasileiras atuais, que possuem três letras e quatro números. Outra diferença é que as letras e números serão distribuídos de forma aleatória o que permite, de acordo com o Denatran, 450 milhões de combinações diferentes. O modelo brasileiro atual, com letras e algarismos distribuídos de maneira fixa, pode alcançar um pouco mais de 175 milhões de combinações diferentes.

Novo modelo foi apresentado nesta quarta feira e entrará em vigor em 2016

Foto:  Reprodução / Denatran

 As medidas da nova placa serão as mesmas da atual, ou seja, 40cm de comprimento por 13cm de largura. Diferente do atual fundo metálico, a nova placa terá fundo branco, com uma tarja azul na parte superior, onde ficarão a bandeira do Brasil e o emblema do Mercosul. No lado direito da parte branca, ficarão a bandeira do estado e o brasão da cidade onde o veículo foi emplacado.

A cor das letras mudará de acordo com a categoria do veículo, sendo preta para carros particulares, vermelha para táxis, veículos comerciais e de aprendizagem, azul para carros oficiais, dourada para veículos diplomáticos e consulares, verde para veículos especiais (como teste de fabricante) e prata para carros de colecionador. “Os diversos elementos de segurança visam coibir as possíveis clonagens de veículos”, disse Rone Evaldo Barbosa, coordenador-geral de Informatização e Estatística do Denatran.

O novo modelo de emplacamento tem como objetivo unificar o padrão dos países do Mercosul, formando assim uma integração entre o banco de dados dos veículos de Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. “Essa ação permitirá um controle mais rigoroso do transporte de cargas, transporte de passageiros e também de carros particulares entre esses países”, afirma o coordenador-geral. Não há informações sobre o custo da troca de placas.

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