Da France Presse
Manifestação organizada pela Confederação Italiana Geral do Trabalho (CGIL) chega à praça San Giovanni, no centro de Roma, no sábado (25). Grupo protesta contra propostas de reforma trabalhista do primeiro-ministro Matteo Renzi (Foto: Filippo Monteforte/AFP)Dezenas de milhares de italianos se manifestaram neste sábado (25) em Roma contra a reforma trabalhista preparada pelo governo social-democrata de Matteo Renzi.
Convocado pelo sindicato nacional majoritário, o CGIL, o protesto é contra a proposta do executivo italiano que, para reduzir o desemprego e incentivar as contratações, pretende adotar medidas para baratear as demissões e reduzir os direitos dos trabalhadores nos primeiros anos de trabalho.
Os manifestantes, em sua maioria estudantes e jovens, atravessaram a capital em quatro colunas exigindo uma redução do desemprego, que atinge atualmente 44%, e melhor proteção social durante os primeiros anos de trabalho, que são geralmente temporários e precários. “Queremos investimentos no nosso futuro”, gritavam os manifestantes.
O partido de centro-esquerda de Matteo Renzi está dividido sobre as medidas, especialmente em relação a uma eventual revisão do artigo 18 do Código do Trabalho, que protege os trabalhadores de demissão sem justa causa.
O protesto é a primeira demonstração importante contra o Partido Social-Democrata, historicamente ligado aos sindicatos.
