Faltam mais de duas semanas para se decidir a eleição do novo governador do Distrito Federal. Nos bastidores, as negociações por secretarias e pelo comando de estatais começaram. Rodrigo Rollemberg (PSB), que fez 45% dos votos no último domingo, no entanto, nega o discurso da troca de apoio por empregos e desautoriza todos que falam em seu nome para prometer cargos ou negociar quem será o próximo presidente da Câmara Legislativa. “Não faremos acordos tradicionais, em que fatias do governo entram em assuntos de articulação partidária”, afirmou.
O pessebista tem investido no discurso de combate às velhas práticas políticas e edfende que a “nova política” passa pela mudança na forma como são feitas as negociações. “Só fazemos acordo em cima do nosso programa de governo. O Brasil mudou, e as pessoas querem que as alianças sejam feitas em prol de um projeto, não em articulações de olho no poder”, sustentou Rollemberg.
Nos corredores da Câmara Legislativa, os debates sobre quem comandará a Casa no início da próximo legislatura dominam as conversas. O petista Chico Vigilante, reeleito distrital, afirmou que Rollemberg está apressado, pois nem sequer venceu a eleição e já estaria pensando em quem presidirá o parlamento local no próximo ano. Celina Leão (PDT), que garantiu novamente um assento na Câmara e é aliada do PSB, rebateu Vigilante. “Ele não nomeou ninguém para nada. É tudo fofoca”, reagiu a deputada. Informações do Correio Braziliense.