Com uma goleada nos adversários, Reguffe é mais novo senador do DF

Apesar de todos os ataque que recebeu na campanha, o deputado federal Reguffe (PDT) foi o primeiro senador a ser eleito nas eleições do 2014. Com 826.576 votos, 57,61% dos eleitores, o candidato do PDT obteve, inclusive, mais votos que o primeiro colocado na disputa pelo governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, escolhido por pouco mais de 692 mil eleitores. Magela (PT) e Gim Argello ficaram para trás, tecnicamente empatados, com 18,92% e 18,8% respectivamente. Sandra Quezado (PSDB) tem 2,84%, Aldemario (PSOL), 1,46%, Robson (PSTU), 0,25%, Expedito Mendonça (PCO), com 0,08% e Jamil Magari (PCB), com 0,07%.

Reguffe, em alguns momentos criticado por não comparecer a alguns debates, enfrentou forte ofensiva dos adversários, que adotaram a estratégia da desconstrução da imagem de “bom moço” do deputado federal. Magela, nome forte do PT e da gestão do governador Agnelo Queiroz (PT), principal adversário de Reguffe, investiu grande parte de seu tempo de TV em ataques ao candidato do PDT, o que terminou por não surtir efeito. Argello, atualmente senador pelo DF e membro da coligação de Jofran Frejat, candidato do PR ao governo do DF, não alcançou a reeleição.

José Antônio Machado Reguffe nasceu no Rio de Janeiro em 1972. Formado em jornalismo pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb) e em economia pela Universidade de Brasília (UnB), ele é o mais jovem representante do DF no Senado, com 42 anos.

Em 2005, filiou-se ao PDT, dando início a sua carreira política. No ano seguinte, foi eleito deputado distrital. Em 2010, Reguffe se elegeu deputado federal. Na ocasião, teve 266.465 votos, o equivalente a 18,96% do total de votos no DF, tornando-se o candidato com maior percentual de votos em uma unidade federativa no país.

Na Câmara, Reguffe notabilizou-se por abrir mão dos 14º e 15º salários destinados aos parlamentares. Também não quis receber 80% da verba de gabinete a que tem direito. Em vez de 25 assessores parlamentares, ele pediu à diretoria-geral da Casa para trabalhar com apenas 9 assistentes, contrariando seu colegas parlamentares e gerando, em algumas vezes, críticas quanto a sua atitude. O fato é que tais iniciativas ecoaram junto à população, tornando-se os principais atrativos citados pelos eleitores sobre o candidato. Com informações do Brasília_247

Gostou? Compartilhe!

Mais leitura
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore