Do G1
O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que tenta reeleição, prevê gastos de até R$ 70 milhões na campanha eleitoral deste ano, valor equivalente à soma da estimativa de gastos dos outros cinco adversários na disputa pelo Palácio do Buriti.
Candidatos | Limite de gasto previsto |
---|---|
Agnelo (PT) | R$ 70 milhões |
Rollemberg (PSB) | R$ 30 milhões |
Arruda (PR) | R$ 22 milhões |
Luiz Pitiman (PSDB) | R$ 20 milhões |
Toninho do PSOL (PSOL) | R$ 950 mil |
Perci Marrara (PCO) | R$ 50 mil |
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral (TSE) |
Juntos, os seis candidatos calculam gastar até R$ 143 milhões – veja ao lado o valor estimado de cada campanha. Os dados foram apresentados pelos candidatos à Justiça Eleitoral no registro das candidaturas, cujo prazo terminou no último sábado (5).
Rodrigo Rollemberg, do PSB, prevê gastar até R$ 30 milhões e deve ter a segunda campanha mais cara do Distrito Federal.
O ex-governador José Roberto Arruda estima gastos de até R$ 22 milhões, e Luiz Pitiman (PSDB), de R$ 20 milhões.
O menor gasto previsto para campanhas ao governo do Distrito Federal é o da candidata do PCO, Perci Marrara, que estima custo de R$ 50 mil. Toninho do PSOL tem o segundo menor valor de gasto previsto para a campanha: R$ 950 mil.
Como isso não ocorreu, cada partido fixou internamente o teto das despesas. Entre os custos previstos na campanha estão propaganda, principalmente na TV, transporte com automóveis ou jatinhos, por exemplo, e pagamento de cabos eleitorais.
Assim como nas eleições anteriores, neste ano os candidatos poderão receber doações de empresas privadas para aplicar nas campanhas.
No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal considerou ilegal que empresas doem a políticos, mas o julgamento não foi concluído. Se a maioria se mantiver e o julgamento terminar, a proibição só deverá valer a partir de 2016.