China, Rússia, Cuba e Arábia Saudita ganharam nesta terça-feira (12) assentos no Conselho de Direitos Humanos da ONU, apesar de serem alvo de críticas de ativistas. A Assembleia Geral da ONU aprovou a renovação de 14 dos 47 membros do conselho.
França e Reino Unido também voltaram ao organismo, com sede em Genebra, na Suíça. África do Sul, Argélia, Marrocos, Namíbia, Maldivas, Vietnã, México e Macedônia foram eleitos como novos membros.
Os membros do conselho são eleitos para um mandato de três anos, renováveis por mais três. Eles não podem ser reeleitos depois de dois mandatos consecutivos, ou seja, seis anos.
O Conselho, que começará seus trabalhos em 1º de janeiro, será um dos mais divididos desde a sua criação, em março de 2006.
Seu objetivo, segundo o site da ONU, é “discutir situações de violação dos direitos Humanos e emitir recomendações a esse respeito”.
“Com o retorno de China, Rússia, Arábia Saudita e Cuba, os defensores dos direitos Humanos terão muito mais trabalho no Conselho no próximo ano”, ressaltou Peggy Hicks, da organização Human Rights Watch.