Liliane quer ouvir responsáveis por erro no vestibular da ESCS


Sem resposta sobre o que será feito dos 58 calouros que perderam vagas na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), que deixaram a sala de aula no início de março após ter sido detectado erro na correção do vestibular, a Comissão de Educação da Câmara Legislativa decidiu apresentar requerimento para convocar a direção da faculdade pública e da Secretaria de Saúde do DF. Os deputados também querem convidar representante do Cespe, responsável pelo certame, para dar explicações.

A iniciativa partiu da presidente da comissão, Liliane Roriz (PRTB), que convocou sessão extraordinária na quarta-feira (02) para apreciação do assunto. A distrital solicitou apoio da líder do Governo, deputada Arlete Sampaio (PT), e de líderes de blocos partidários para a aprovação dos requerimentos. O objetivo é ouvir dos gestores o que tem sido providenciado para resolver o problema dos estudantes.

“Há calouros que se mudaram para Brasília, há quem abandonou outras universidades, há quem firmou contrato de imóveis para conseguir estudar na ESCS. Se o erro fosse detectado antes do início das aulas, tudo bem. Mas os estudantes já estavam no curso, devidamente matriculados, e perderam inclusive o prazo para a matrícula em outras instituições”, justificou a parlamentar.

Na semana passada, a Justiça concedeu liminar para que uma das estudantes retornasse imediatamente aos estudos. No entanto, os outros 57 ainda aguardam um parecer judicial. “Estamos correndo contra o tempo para que o prejuízo seja o menor possível. Erros são admitidos, o que não podemos aceitar é que esse erro prejudique tanto a vida de pessoas como ocorreu nesse vestibular”, criticou a parlamentar.

A presidente da Comissão de Educação, Liliane Roriz, adiantou que a comissão aguarda apenas o pronunciamento oficial das instituições para que o colegiado se debruce sobre uma ação judicial para garantir o direito dos estudantes. “Estive na faculdade e a diretora me garantiu que só atenderia se fosse um pedido da Justiça. Se é assim, é nisso que vamos trabalhar”, comprometeu-se.

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