Reprodução/TV Record Brasília
Baleado por engano durante uma perseguição policial, o estudante José Chaves, de 22 anos, morreu no Hospital de Base, onde estava internado. Ele e dois amigos voltavam da faculdade, na noite desta quarta-feira (3), quando o carro em que estavam foi atingido. O veículo em que estavam teria sido confundido com um carro usado para cometer um crime. A corporação disse que deram sinal para pararem, a motorista disse que não viu.
José Chaves foi atingido na cabeça, após a bala ferir de raspão a motorista Carla Pamplona. Ela disse que foi surpreendida pelo tiro.
— Eu só escutei o tiro. Quando eu vi, meu amigo caiu no meu colo. Aí eles (policiais) pararam atrás. Quando o policial me viu, já entrou em desespero e começou a falar “Meu Deus o que eu fiz, o que aconteceu?”.
Michael de Oliveira Leal estava no banco traseiro e não se feriu. Ele disse que os policiais não deram sinal.
— Eles confundiram a gente e simplesmente atiraram.
O comandante do 16º Batalhão da PM, tenente coronel Marcilon Back contestou a informação dos estudantes:
— Sempre que tem perseguição, a viatura está com a sirene ligada. Muitas vezes a pessoa apavora e não vê a viatura. Mas tudo isso será apurado.
As armas dos policiais militares foram recolhidas para perícia. A corregedoria investiga o caso.