Narrador espotivo ainda expôs mágoa com ex-presidente da CBF
Galvão Bueno revelou a mágoa que sente após a saída da Globo, emissora onde trabalhou por 43 anos. Em entrevista ao programa Olho no Olho, da Folha de S.Paulo, o narrador esportivo contou que ficou incomodado com a forma como sua despedida foi conduzida. “Achei um pouco de desaforo”, afirmou ao lembrar que, no fim da parceria, a emissora perguntou se ele teria algum projeto para apresentar e, assim, manter o contrato.
Bueno comentou que deixou de lado seu canal na plataforma de vídeos do Google, já que não se via como youtuber. “Ficar só no YouTube não deu para mim. Não quero ser youtuber, quero fazer televisão no YouTube. O Johnny Saad, dono da Band, me disse que fico o tempo que quiser, quando eu quiser”, declarou.
No bate-papo, além de falar sobre sua saída da Globo, o narrador também abordou temas ligados ao futebol e relembrou polêmicas. Ele garantiu que foi contra a camisa vermelha da Seleção Brasileira por considerar desrespeito à camisa azul, tradicional como segundo uniforme. “Fiquei puto da vida com essa história, mas não teve nada a ver com política. Eu falo para um Brasil inteiro sem qualquer distinção”, afirmou.
O comunicador ainda expôs uma mágoa de Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da CBF. “Ele ficou chateado comigo, antes eu fiquei chateado com ele. Ednaldo não teve honra em um compromisso comercial que tinha comigo”, contou. Galvão disse também que foi ele quem sugeriu o técnico Carlo Ancelotti para assumir a Seleção.
Galvão defendeu o contrato que mantém com uma casa de apostas. “Jogo é um negócio perigoso. Mas a casa que tenho contrato é séria”, destacou.
Ainda na entrevista, o narrador falou do amor pela família, da fama de bon-vivant e revelou um desejo pessoal: “Falta um programa de auditório. Acho que seria legal”.
*Com informações da coluna Outro Canal, do portal F5
Fonte: Mais Goiás