Youtuber denuncia exploração de menores de idade na internet em conteúdos feitos por Hytalo Santos e outros canais
O vídeo do Felca está no centro de uma grande polêmica nas redes sociais. Na gravação, publicada pelo youtuber Felipe Bressamin Pereira, conhecido como Felca, são apresentadas denúncias contra influencers e mães acusados de expor e explorar menores de idade em conteúdos para a internet. Com mais de 31 milhões de visualizações, o material — intitulado “adultização” — cita casos como o do paraibano Hytalo Santos, do canal “Bel para Meninas”, e da mãe da adolescente Caroliny Dreher. Assista abaixo!
A repercussão do vídeo do Felca foi imediata. O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que vai pautar ainda nesta semana projetos para proteger crianças nas redes sociais. Deputados como Érika Hilton (Psol-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) também se manifestaram em apoio às denúncias. Entre as celebridades, nomes como a cantora Claudia Leitte e a autora de novelas Gloria Perez compartilharam trechos da gravação e pediram providências.
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O que é ‘adultização’?
O termo, que dá nome ao vídeo do Felca, se refere à exposição e ao estímulo de comportamentos, práticas e responsabilidades tipicamente adultos em crianças. Essa prática, segundo o youtuber, muitas vezes é incentivada ou permitida por mães e responsáveis, o que pode gerar traumas psicológicos e facilitar crimes como a pedofilia.
Qual foi a denúncia de Felca?
O vídeo do Felca tomou conta das redes sociais e virou pauta até no Congresso Nacional. Publicado pelo youtuber Felipe Bressamin Pereira, o Felca, o conteúdo traz denúncias contra influencers e mães que, segundo ele, exploram menores de idade em conteúdos para a internet. A gravação, de quase 50 minutos, acumula mais de 28 milhões de visualizações e expõe casos como o do paraibano Hytalo Santos, do canal “Bel para Meninas” e da mãe da adolescente Caroliny Dreher.
O vídeo, intitulado “adultização”, denuncia a exposição de crianças a situações e comportamentos típicos de adultos, muitas vezes incentivados pelos próprios responsáveis. A repercussão foi imediata: a cantora Claudia Leitte, a autora Gloria Perez e outros famosos se manifestaram. No campo político, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que pretende pautar projetos para proteger crianças nas redes sociais, e parlamentares como Érika Hilton (Psol-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) também apoiaram as denúncias.
No vídeo do Felca, o youtuber afirma ter registrado boletim de ocorrência e ações contra mais de 200 contas que teriam tentado difamá-lo após a publicação. Ele também acusa plataformas digitais de serem coniventes com a “adultização”, já que seus algoritmos impulsionam e monetizam esse tipo de conteúdo.
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Casos citados no vídeo
Entre os casos mais comentados do vídeo do Felca está o do canal “Bel para Meninas”. Administrado pela mãe da influenciadora Bel Peres, hoje com 18 anos, ele é acusado de expor a menina a situações constrangedoras desde a infância para gerar engajamento. Um exemplo mostrado por Felca é de quando Bel foi obrigada a “dar uma lambida” em uma bebida que não gostava, reagindo com enjoo. O episódio chegou ao Ministério Público do Rio de Janeiro. Em resposta às críticas, Bel afirmou que, sem o apoio dos pais, seria “uma desempregada sem vocação”.
Outro caso é o do influenciador Hytalo Santos, que ostentava uma vida de luxo cercado por crianças e adolescentes que chamava de “filhos”. No vídeo do Felca, ele é acusado de manter um ambiente de “confinamento” e de expor as crianças a situações adultas. A adolescente Kamylla Santos, que o acompanha desde os 12 anos, chegou a fazer apresentações sensuais para público adulto. Aos 16, foi emancipada e, aos 17, colocou silicone. Hytalo Santos é investigado pelo Ministério Público da Paraíba por suspeita de exploração de menores e teve suas contas removidas após as denúncias. A mãe de Kamylla saiu em defesa do influenciador, afirmando que “as pessoas não sabem de nada”.
O vídeo do Felca também cita Caroliny Dreher, que começou a postar vídeos de dança aos 11 anos. Com a conta administrada pela mãe, a adolescente passou a publicar conteúdo sexualizado e chegou a aparecer em sites adultos aos 14 anos. Segundo Felca, parte desse material foi parar em fóruns de pedofilia. Atualmente, Caroliny está sob os cuidados da avó.