Base de Lula se volta contra o governo e apoia CPMI das fraudes no INSS. (Roubo dos aposentados )

Base de Lula se volta contra o governo e apoia CPMI das fraudes no INSS. (Roubo dos aposentados )

Em um movimento que expõe fissuras na base aliada do governo federal, a oposição protocolou nesta segunda-feira (12/5) o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O que surpreendeu foi o apoio expressivo de parlamentares ligados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo com a resistência do Planalto à iniciativa.

Na Câmara dos Deputados, o requerimento reuniu 223 assinaturas — 113 delas (50%) de deputados pertencentes a partidos da base governista. O partido mais “rebelde” foi o União Brasil, com 35 adesões, mesmo sendo responsável por ministérios na Esplanada. Em seguida, aparecem:

PP: 23

Republicanos: 20

PSD: 17

MDB: 14

PSB: 4

No Senado Federal, o cenário se repete. Dos senadores que assinaram o pedido, 52% integram partidos com cargos no governo. O PP lidera com 5 assinaturas, seguido por:

Republicanos e União Brasil: 4 cada

PSD: 3

PSB: 2

MDB: 1

O apoio surpreendente revela insatisfações internas e a percepção de que, embora os partidos tenham ministérios, suas bancadas não se sentem contempladas ou prestigiadas pelo governo.

A CPMI foi articulada pelas deputadas Coronel Fernanda (PL-MT) e Damares Alves (Republicanos-DF). A expectativa é que o requerimento seja lido no dia 27 de maio, quando o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), convocou sessão do Congresso. Nos bastidores, a oposição pressiona para que a leitura aconteça, condição necessária para que a comissão seja oficialmente criada, conforme determina o regimento.

A movimentação sinaliza uma crise de articulação política e coloca o governo Lula diante de mais uma batalha no Congresso — agora travada, em parte, com seus próprios aliados.
Esse episódio deixa claro que o governo Lula enfrenta não apenas a oposição declarada, mas também uma rebelião silenciosa dentro da própria base aliada. O apoio à CPMI do INSS escancara a fragilidade da articulação política do Planalto e indica que o simples loteamento de ministérios não tem sido suficiente para garantir fidelidade parlamentar. Se a base começa a agir por conta própria, o governo corre o risco de perder o controle de pautas sensíveis — e de ver investigações avançarem com o apoio de quem deveria estar ao seu lado.
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