Por enquanto, 18 leitos vão funcionar no Hospital de Campanha de Manaus. No local, a ventilação mecânica é não invasiva, ou seja, o paciente só vai ser entubado em último caso. E, a a partir do momento que ele recebe a máscara de oxigênio, ele fica em uma cápsula feita com canos de PVC e uma capa plástica, que vai evitar que o profissional de saúde tenha contato direto com o doente.
Em todo o Amazonas, 57 profissionais de saúde foram infectados até agora. Três morreram. O governo do estado está recebendo respiradores do Ministério da Saúde para ampliar o atendimento no Hospital Delphina Aziz, referência para o tratamento da Covid-19.
O Amazonas também é o primeiro estado a receber o apoio do programa Brasil Conta Comigo, do governo federal. “Hoje nós recebemos a equipe do Sírio Libanês. Já chegou. Foi confirmado pelo Ministério da Saúde a vinda de dez médicos intensivistas. Eles ainda não chegaram no estado, devem estar chegando entre hoje e amanhã. E a gente vai redirecioná-los depois da quarentena para que eles possam fazer assistência nas unidades de referência”, afirma Simone Papaiz, secretária de Saúde do Amazonas.
A presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas comentou a demora na divulgação dos testes. “Nós temos 700 pessoas aguardando o resultado dos exames. É um déficit, principalmente de insumos, para esses diagnósticos. Está difícil, não estamos conseguindo comprar os insumos para os diagnósticos, o que retarda a liberação dos exames”, explica Rosemary Pinto.
O estado do Amapá, o segundo na proporção de casos no Brasil, montou um centro intensivo de atendimento aos pacientes infectados.