Região central tem 40 escolas reformadas

As escolas públicas da capital seguem sendo preparadas para melhor receber os estudantes no ano letivo que começa nesta segunda-feira (10). Na região central, 40 escolas vinculadas à Coordenação Regional de Ensino do Plano Piloto começaram a passar por reparos. Foram R$ 1,07 milhão investidos em compras e serviços executados em janeiro.

A Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto abrange escolas das Asas Norte e Sul, Lagos Norte e Sul, Cruzeiro, Octogonal, Setor Militar Urbano, Jardim Botânico, Varjão, Granja do Torto e Vila Planalto. A maioria das obras é executada a partir de repasses de emendas parlamentares. Elas tiveram início em janeiro e, nas contas da gestão, estão 90% executadas.

Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

“Temos colégios bem cuidados, mas sem manutenção profunda há muito tempo. Várias têm rachaduras, infiltrações, problemas por terem a estrutura antiga, construídas na época da inauguração de Brasília”, diz o coordenador, Álvaro Matos. De acordo com ele, a parceria com as administrações regionais permite manutenção constante.

Este ano, a Escola Classe 8 do Cruzeiro passa a ter ensino integral no próprio colégio, e os alunos não terão que se deslocar até uma Escola Parque na Asa Sul. Matos explica que a mudança levou a Secretaria de Educação a se empenhar para melhorar o atendimento aos 350 estudantes que passarão todo o dia na unidade.

Com verba da pasta, toda a parte elétrica foi trocada – e o forro, substituído. “Essa obra era fundamental. Como a escola é muito antiga, há problemas. O telhado metálico causa muito calor. Só a mudança já melhora o aspecto visual e a temperatura. Com a nova estrutura, podemos pensar inclusive na instalação de ar condicionado”, conta a diretora da escola, Luciana Araújo  (foto).

Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

O repasse do Programa de Descentralização Financeira e Orçamentária (PDAF) também foi usado no último mês na unidade. Com R$ 39.677,50 recebidos referente ao segundo semestre de 2019, foi possível trocar a cerâmica de toda a parte administrativa. Durante o ano, são feitas revisões de desgastes do prédio. O parquinho, por exemplo, passa por pintura e manutenção constantes.

No Centro de Ensino Fundamental 1 de Brasília, na 106 Sul, a obra foi custeada por emenda parlamentar direcionada à unidade. Foram R$ 31 mil para restauração de portas, janelas, telhados, paredes de sala de aula e restauração da parte elétrica. Na escola desde 1996, a atual diretora conta que a estrutura jamais havia passado por reparos profundos.

“Terminamos 2019 com problemas elétricos, com muitos picos e quedas de energia. Se ligássemos algo em uma sala, na outra cairia”, lembra Maria Auxiliadora de Souza. A gestora revela tensão quanto à segurança dos servidores e alunos. “Estava perto de um curto circuito. Muitos fios secos, velhos, da idade de Brasília, foram retirados. Por sorte, não tivemos acidentes.”

Com a intervenção, o colégio ganhou cerca de 150 lâmpadas de LED, o que deve, ainda, ajudar com economia na unidade. As salas de aula ficaram prontas para receber os 500 estudantes, mas há previsão de continuidade no feriado de Carnaval.

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