Durante todo o fim de semana, voltaram a circular os rumores de que Berlusconi estava preparando a entrada na política de sua filha mais velha e se falou até mesmo que este assunto seria o tema principal do tradicional encontro que a família do ex-primeiro-ministro realiza todas as segundas-feiras na residência de Arcore, perto de Milão.
“Diante dos enésimos rumores e hipóteses jornalísticas totalmente afastadas da realidade, me sinto, de novo, obrigada a desmentir de maneira taxativa que não tenho intenção alguma de entrar na política”, afirmou Marina em um comunicado.
A primogênita de Berlusconi,presidente do grupo financeiro da família Finninvest e do grupo editorial Mondadori, acrescentou que tem “grande respeito pela política”, mas ama seu trabalho e as empresas com as quais trabalha há mais de 20 anos.
— Este é meu passado, meu presente e este será também meu futuro.
O nome de Marina Berlusconi foi sugerido em várias ocasiões para assumir o partido de seu pai, sobretudo após seus problemas com a justiça. Após a condenação definitiva de Berlusconi a quatro anos de prisão (que serão reduzida a um) e a inabilitação política de dois anos pelo delito de fraude fiscal no caso Mediaset, a centro-direita procura um novo líder.