O governo do Distrito Federal marcou – e realizou – 31 cirurgias nos primeiros dois dias do mutirão de saúde pública, nestas segunda (7) e terça-feira (8). O número, segundo a Secretaria de Saúde, inclui:
- 10 cirurgias cardíacas;
- 6 ortopédias
- 11 urológicas, e
- 4 oftalmológicas.
Em todos esses casos, os pacientes já estavam internados na rede pública e com os exames pré-operatórios em dia. O governo garante, no entanto, que as cirurgias só foram marcadas nesta semana graças às escalas ampliadas do mutirão. As cirurgias cardíacas foram feitas no Instituto de Cardiologia do DF, e as demais, no Instituto Hospital de Base. Os detalhes dos casos atendidos não foram divulgados.
Até as 19h, a Secretaria de Saúde ainda não tinham um balanço do total de cirurgias e exames agendados nesta terça, como resultado do mutirão. A pasta diz trabalhar na “organização da lista unificada desses procedimentos”, que deve ser divulgada até o fim da semana.
Chamada por telefone
Nos próximos dias, as cirurgias do mutirão ainda devem priorizar os pacientes já internados e com exames prontos – uma forma de “avançar a fila” mais rapidamente. Segundo a Secretaria de Saúde, os pacientes que estão em casa serão acionados pelo telefone, ou presencialmente. Não é preciso ir ao hospital para pedir uma vaga no mutirão.
Nesse primeiro contato, a rede de saúde deve “avaliar os exames pré-operatórios e as demais [informações] necessárias para as cirurgias”. Ou seja: se algum exame estiver faltando ou fora da validade, será preciso sanar essa pendência.
No material divulgado, o governo pede que apenas os pacientes que mudaram de endereço ou telefone procurem as unidades de saúde onde fizeram o pré-operatório, para atualizar os dados.
Horas extras e terceiro turno
O mutirão foi anunciado por Ibaneis no primeiro dia de governo, na última quarta (2), e lançado oficialmente nesta segunda (7). Segundo o governador, o “terceiro turno de expediente” – o trabalho noturno de servidores da saúde – também começa já nesta semana.
“Já foram comprados os insumos. Eu tenho certeza que essa semana não só as cirurgias cardíacas, mas todo o plantão e toda extensão de horário, terceiro turno na rede pública também, tudo isso vai começar a funcionar para cuidar das nossas famílias e das nossas cidades”, declarou.
Para dar conta de todo o trabalho sem novas contratações, o governo aposta na liberação de de horas extras e na convocação de médicos já aposentados com a contrapartida de uma gratificação. Neste caso, o bônus seria de R$ 8 mil por 20 horas semanais de trabalho. O valor é similar ao que já é pago, atualmente, aos médicos recém-contratados na rede pública. (G1)







