Em resposta à declaração do parlamentar, o postulante à reeleição, Rodrigo Rollemberg (PSB), também por meio da assessoria de imprensa, afirmou que a PCDF “atua com inteira liberdade e independência, como o próprio Fraga sabe, ou deveria saber”.
A ação policial deu munição a outros concorrentes ao Palácio do Buriti. “Quando o alvo era Rollemberg, ele [o governador] alegou ser uma operação política. Agora, a investigação atinge o Fraga e a motivação [alegada pelo deputado] seria política também. Assim fica confuso”, afirmou o buritizável do MDB, Ibaneis Rocha, referindo-se inicialmente à Operação (12:26), que atingiu pessoas próximas ao atual gestor. “Para mim, só mostra que estão todos no mesmo patamar”, completou o ex-presidente da Seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF).
A candidata pelo PSol ao Buriti, Fátima Sousa, também não economizou críticas. “É lamentável que um candidato que diz ser defensor da segurança pública agora venha colocar sob suspeita uma investigação da Polícia Civil do DF, com trabalho chancelado pela Justiça e pelo Ministério Público”, afirmou. E completou: “Se é esse o cuidado que o candidato demonstra com o dinheiro público na gestão de um pequeno gabinete, o que esperar caso venha a comandar um dos maiores orçamentos do país?”.
Rogério Rosso (PSD) disse que “confia no trabalho das instituições e espera que nesse período conturbado e difícil da política no país e no DF prevaleça a ordem jurídica, a ordem pública e a observância à constituição”. Os demais postulantes ao Buriti não falaram sobre a investigação.