Por Vladimir Platonow – Agência Brasil
Perguntado por Bretas para quem mais ia o restante do dinheiro, o ex-secretário, que estava acompanhado de sua defesa, preferiu não se pronunciar. “Excelência, eu estou dentro do sistema prisional. Não me sinto confortável, com receio de que algo possa acontecer com minha família. Prefiro ficar em silêncio”, disse.
Evitar empecilhos
Além dele, foram interrogados outros funcionários da secretaria, encarregados pela fiscalização das obras. Alzamir Freitas admitiu que recebeu de propina, para ele e seu grupo, algo em torno de R$ 5 milhões de empreiteiras com objetivo de que não houvesse empecilhos ao andamento dos projetos.
Outro fiscal, Ricardo da Cruz Falcão, negou que tivesse recebido propinas. Assim como Eduardo Fagundes de Carvalho, que era gerente de obras. Ambos creditaram as acusações feitas por delatores a desavenças pessoais e para obtenção de vantagens nas colaborações premiadas.