Leandra Felipe – Correspondente da Agência Brasil
Em um comunicado os Estados Unidos disseram que os disparos foram realizados de forma precisa e profunda. O secretário de Estado Rex Tillerson convocou para hoje, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Tillerson chamou o lançamento nortecoreano de uma “nova escalada da ameaça” e disse que é preciso “uma ação global, para conter uma ameaça global”.
Na escalada de provocações, a Coreia do Norte confirmou hoje que a data do lançamento do míssil balístico intercontinental foi escolhida de propósito, uma provocação ao 4 de julho, dia da independência americana. A mídia estatal norte-coreana diz que o líder Kim Jong Un recomendou que o presente fosse enviado aos americanos, que chamou de bastardos.
No cenário internacional, China e Rússia se alinharam em torno da saída diplomática e pediram que o confronto militar seja evitado. Pyongyang teria dito que não negocia com os Estados Unidos enquanto o país for hostil.
Mas não se sabe como um diálogo seria possível. Porque tanto Donald Trump quanto Kim Jong Un usam suas plataformas midiáticas para trocar hostilidades e insultos.
Hoje Trump voltou a questionar a China sobre sua ação direta junto à Coreia do Norte e usou novamente o argumento de que os chineses ganham muito nas relações comerciais entre os dois países. No Twitter, ele questionou: “Quando é que a China vai começar a nos ajudar?