Da Agência Brasil
As investigações começaram com fiscalizações do Ministério da Transparência. Elas apontaram irregularidades em documentos apresentados por empresa, durante licitações para a contratação de mão de obra especializada para o Instituto Federal de Mato Grosso e Rondônia e para o Departamento Penitenciário Nacional de Rondônia.
A empresa investigada tem atuado em licitações do governo federal desde abril de 2015 e está sendo analisada desde a Operação Kamikaze, ocorrida em duas fases. Foram analisadas demonstrações contábeis, atestados de capacidade técnica, carimbos de reconhecimento de firma e guias de recolhimento do FGTS, além de informações da Previdência Social, todos com indícios de falsificação.
Foram identificadas ainda irregularidades como a não apresentação de notas fiscais, não compatibilidade do reconhecimento de firma dos documentos e incongruência de atestados na contratação de funcionários, entre outras. Participam da operação quatro auditores do Ministério da Transparência e policiais federais.