Os ladrões chegaram em uma motoneta pela lateral do museu que margeia o rio Sena
Novos detalhes sobre o roubo ao Museu do Louvre neste domingo (19) revelam uma operação ousada e meticulosamente planejada, que envolveu o uso de um guindaste, motosserras e uma motoneta. O alvo dos criminosos foi a Galeria Apolo, de onde levaram nove joias históricas das coleções do imperador Napoleão Bonaparte e da imperatriz Josefina, incluindo uma tiara, um colar e um broche.
A ação começou com os ladrões chegando em uma motoneta pela lateral do museu que margeia o rio Sena, aproveitando-se de uma área em obras para facilitar o acesso. No local, eles operaram um guindaste e, com o auxílio de um elevador de cargas, conseguiram entrar na galeria. Uma vez lá dentro, usaram pequenas motosserras para arrombar as vitrines que protegiam as joias e fugiram em seguida com a mesma motoneta.
O ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, que esteve no local, descreveu os ladrões como “uma equipe experiente que claramente havia explorado o local”. Segundo ele, a polícia já tem conhecimento da rota de fuga e suspeita que o crime foi cometido por uma gangue conhecida, com três ou quatro integrantes, responsável por outros assaltos.
Nuñez também reforçou o valor das peças, afirmando que os criminosos “roubaram joias que têm um valor patrimonial real, um valor patrimonial inestimável”. A investigação segue em andamento para localizar tanto os itens de “patrimonial incomensurável” quanto os responsáveis pelo roubo.
Fonte: Mais goias






