Prisão de Bolsonaro provoca apreensão no setor produtivo de Goiás (Foto: Jucimar de Sousa)

Setor produtivo goiano vê risco de novas retaliações dos EUA após prisão domiciliar de Bolsonaro

Lideranças empresariais também enxergam ‘insegurança jurídica’ com decisão de Alexandre de Moraes

prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou preocupação no setor produtivo de Goiás. Lideranças empresariais afirmam que a medida pode ampliar tensões políticas internas, prejudicar o ambiente de negócios e até levar a novas retaliações comerciais dos Estados Unidos sob o governo de Donald Trump.

Para Marcelo Baiocchi, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), o momento exigia esforços de pacificação política, e não medidas que aprofundem a divisão. “Estamos precisando buscar distensionar o momento, buscar conciliação e equilíbrio. Isso acaba abrindo mais distância nesse processo”, salienta ao Mais Goiás.

Moraes decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro no âmbito do inquérito que apura a suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Segundo o ministro, o ex-presidente descumpriu medidas cautelares ao participar, de forma remota, de ato em Copacabana no último domingo (3). A ordem também determinou o recolhimento do celular usado na transmissão.

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