Família descreve Bruno como dedicado aos pais e apaixonado pela música (Foto: reprodução)

Cantor e filho único: quem era vítima de facadas no Bosque dos Buritis em Goiânia

Bruno Gama era cantor e estudante de música na IFG

O homem morto a facadas durante uma briga no Bosque dos Buritis, no Setor Oeste, em Goiânia, foi identificado como Bruno Gama Duarte, de 36 anos. Ele era cantor e estudante de música. A confusão aconteceu durante a madrugada de domingo (27/7). O suspeito do crime ainda não foi localizado.

Em entrevista ao Mais Goiás, o primo de Bruno, Wellington Elias Antunes, falou sobre a personalidade e a vida do músico. “Bruno era uma pessoa extrovertida, alegre, que gostava muito de música. Começou a cursar Direito, mas a paixão pela música falou mais alto, e ele passou a fazer faculdade de música. Já estava concluindo o curso — o projeto do TCC, inclusive quando entramos no quarto dele, estava aberto no notebook.”

Cuidado com a família

Wellington também destacou o cuidado de Bruno com a família, “Ele auxiliava muito, cuidava dos pais, era filho único, e a família está dilacerada, o coração do pai está desesperado. Eles eram parceiros, tocavam violão juntos, e a dedicação dele à família era enorme.”

Sobre a motivação do crime, o primo disse que a polícia já descartou envolvimento com drogas ou outros problemas. “A polícia pediu para entrar no quarto dele, com autorização do pai, buscando indícios, mas descartaram qualquer envolvimento com drogas ou situações parecidas. Na quinta e sexta-feira, Bruno estava trabalhando em projetos médicos e musicais. Não era músico profissional, mas tinha vários projetos e parcerias.”

Imagem do arquivo pessoal da vítima
Bruno Duarte, 36 anos e estava finalizando a graduação em Música (Foto: reprodução / redes sociais)

Tinha muitos amigos

Ele ressaltou que Bruno era muito querido, “Era uma pessoa com muitos amigos, a família não sabe de nenhum inimigo ou ameaça que pudesse justificar isso. Estamos confiantes no trabalho da polícia, que tem sido excepcional e dedicado, e esperamos que o caso seja esclarecido o quanto antes.”

O corpo de Bruno já foi velado e sepultado ainda no domingo (27). O primo informou que a despedida durou cerca de 30 minutos, devido ao estado do corpo e à demora na liberação, causada principalmente pelo número de perfurações e feridas. Para a família, a espera pela liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal se estendeu por quase 24 horas, tornando o momento ainda mais difícil para a família.

Discussão antecedeu homicídio

Testemunhas relataram que Bruno e o suspeito discutiram em voz alta do lado de fora do parque, em uma conversa que parecia bastante acalorada. Logo depois, Bruno foi visto correndo para dentro do parque, onde caiu ferido pouco tempo depois. O assassino teria fugido em um carro preto logo após o ataque.

Foto da cena do crime
Polícia Civil investiga a motivação do crime e busca pelo suspeito (Divulgação GCM)

Após o ataque, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, quando a equipe chegou, Bruno já estava sem vida. A Guarda Civil Metropolitana também esteve no local. A vítima não tinha passagens pela polícia.

Polícia Civil assumiu a investigação e trabalha para identificar o autor e esclarecer a motivação do crime. O celular e a carteira de Bruno, que ainda tinha dinheiro, não foram levados.

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