Mãe presa por vender fotos íntimas da filha é mantida presa e criança é entregue ao pai, diz delegada

A mulher presa por enviar fotos íntimas da filha de 8 anos teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça e ficará sob os cuidados do pai, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF. Segundo Tamires Teixeira, delegada responsável pelo caso, as investigações seguem para encontrar um possível grupo criminoso suspeito de divulgar e armazenar conteúdo pornográfico infantil.

A mãe da criança, uma mulher de 29 anos, foi presa na última quinta-feira (25). Ao g1, Tamires informou que as investigações devem continuar na tentativa de encontrar uma rede de pedofilia, que não são de Goiás.

“As investigações vão continuar para chegar na autoria dessa rede de pedofilia. Os números [telefônicos] usados não são de Goiás, são de outros estados. Vamos continuar investigando”, disse a delegada.

Segundo a Polícia Civil, a mãe da criança procurou a delegacia na tentativa de registrar uma ocorrência de ameaça, informando que estava sendo coagida por um homem a enviar fotos íntimas dela e da filha após entrar em contato com ele, por meio de um anúncio de empréstimo em uma rede social.

A Polícia Civil informou que a mãe da criança procurou a delegacia na tentativa de registrar uma ocorrência de ameaça, informando que estava sendo coagida por um homem a enviar fotos íntimas dela e da filha após entrar em contato com ele, por meio de um anúncio de empréstimo em uma rede social.

Relembre o caso

Ainda segundo os relatos da Polícia Civil, após a mãe permitir o acesso dos policiais ao celular, eles verificaram que, na verdade, a suspeita estava negociando a venda de fotos íntimas da filha. Uma quantia de R$ 3 mil foi oferecida para que as imagens, dela e da filha, fossem enviadas para o suposto agiota.

Tamires informou que ao perceber que não receberia a quantia prometida, a mulher deixou de enviar as fotos. Após deixar de receber as imagens íntimas da mãe e filha, o homem as publicou nas redes sociais.

Diante dos fatos, a mulher foi presa em flagrante e está à disposição do Poder Judiciário. Se condenada, poderá cumprir pena de 4 a 8 anos. O homem não foi identificado pela polícia.

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