Paulo Octávio ouve o povo e recebe apoios na Fercal

 Com mais de 2.500 anos de existência, a democracia surgiu na Atenas de Clístenes e era composta, entre outros mecanismos, pela assembleia de cidadãos. O tempo passou, a democracia mudou e tornou-se representativa, mas é sempre bom buscar suas raízes. E foi isso que Paulo Octávio fez, na manhã deste domingo (11), na Praça Central da Fercal, comunidade de 66 anos de história, mas que sofre muito com o esquecimento por parte dos governos nos últimos 15 anos.

À sombra das árvores, ele ouviu as reivindicações de uma população que precisa de saúde, segurança e escolas. Como pediu a empresária Nilda Oliveira, que criticou a falta de escolas técnicas e fundamentais e apontou irregularidades administrativas que serão apuradas no Governo Paulo Octávio. “Temos o mesmo número de escolas que havia nos anos 70. Aqui não há escolas técnicas. A Fercal está esquecida”, disse. A crítica foi endossada por Queti Dietrich, professora da região, que perguntou sobre ensino integral.

“Cheguei a Brasília em 1962 e estudei no Caseb, em tempo integral. Alias, todas as escolas eram de tempo integral. Para alcançar a nossa meta, vamos contratar mais professores, e a prioridade será nas áreas mais carentes. Nossa meta educacional e levar a escola integral a pelo menos 20% dos matriculados. E também vamos trabalhar para reverter perda da continuidade de ensino e acabar com o analfabetismo”, afirmou PO.

A Tião Rosa, outra liderança local que listou uma série de problemas e cobrou compromissos, Paulo Octávio prometeu que o primeiro mês de governo será “com toda a equipe na Fercal” e o trabalho vai recuperar a cidade. “Sou um candango e um cidadão que trabalha dez horas por dia. Se o povo quiser me eleger, saiba que eu vou trabalhar duro e muito. E o administrador vai ser um morador daqui”, destacou.

PO também passou pela Feira Coberta da Fercal, recebendo apoio dos moradores e feirantes. Edivaldo Tavares Dias, 52 anos, nascido e criado na região, prometeu seu voto. “Tem de haver uma mudança aqui na Fercal. Precisamos de posto policial, água de qualidade, posto de saúde melhor, mais segurança e a reforma da quadra da gente, além de mais empregos. Ninguém procura as comunidades daqui e eu acredito que PO será o melhor para a gente”, disse. Perto dele, o casal Lucineia Lourenço e Francisco de Paula, que vende mudas de plantas, diz que a Fercal pede socorro. “Precisamos mudar, principalmente na saúde”, disse ela.

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