A União Europeia e a Ucrânia fecharam um “acordo de princípio” nesta segunda-feira (21) para criar uma missão de formação militar consultiva em Kiev. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, que está em Bruxelas, “não se tratam de forças de combate”, mas apenas de treinamento.
O ministro ucraniano ainda cobrou a UE para dar uma “mensagem clara” para Moscou que a “Ucrânia é um dos nossos”. “E sobre qualquer coisa que Vladimir Putin disser, eu continuo a trabalhar pela democracia”, pontuou ainda.
“Hoje não esperamos apenas mensagens políticas, mas decisões. Há todas as razões já para impor uma parte das sanções agora. A Ucrânia está sob ataque desde 2014 e o que estamos vendo é uma operação híbrida, com o aumento das tropas nas nossas fronteiras, ataques cibernéticos e uma guerra de informações”, acrescentou Kuleba referindo-se ao pacote de sanções ocidentais.
Ajuda financeira
O Conselho Europeu aprovou a adoção do projeto da Comissão de dar 1,2 bilhão de euros em empréstimos para a Ucrânia, em plano apresentado pelo Executivo europeu há 21 dias.
“A UE agiu rapidamente e com decisão para ajudar a Ucrânia. Em 21 dias, nós completamos o trabalho necessário, o que significa que o 1,2 bilhão de euros em assistência macrofinanceira podem chegar agora aos ucranianos”, disse o ministro francês da Economia, Bruno Le Maire.