Ministro da Justiça faz balanço da segurança pública

Em palestra às integrantes LIDE MULHER BRASÍLIA, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que a redução dos altos níveis de violência na sociedade brasileira representará ganhos econômicos fundamentais para o País, já que seu combate chega a custar 6% do PIB, como medido recentemente pelo Atlas da Violência. Ele também defendeu ações integradas contra a corrupção, para estancar a sangria dos cofres públicos, retornando mais recursos à sociedade, durante almoço-debate realizado nesta segunda-feira (22), no Hípica Hall, em Brasília.

Após ser saudado pela presidente do LIDE MULHER BRASÍLIA, Lívia de Moura Faria, e pelo presidente do LIDE BRASÍLIA, Paulo Octávio, o ministro fez um apelo para que o combate à violência contra a mulher fizesse parte da rotina das brasileiras e dos brasileiros. “Em 100% dos casos de crimes contra as mulheres, alguém já sabia da violência. Os feminicídios e as agressões são crimes que passam por um amadurecimento. E 75% as mulheres não registram ocorrência, quando os primeiros ataques acontecem”, destacou.

Em seguida, ele fez uma exposição detalhada da atual estrutura do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que hoje cuida de autarquias antes em outras pastas, como a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Arquivo Nacional, além das Secretarias Nacionais de Segurança e Justiça, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, entre outras.

Ao abordar os principais pontos de trabalho da pasta, o ministro Anderson Torres destacou que, no braço segurança, a atuação tem como objetivo retirar bens do tráfico e do crime organizado para devolver à sociedade. Com isso, via Plano Nacional de Segurança Pública, mais de R$ 3 bilhões foram confiscados, o que resultou ainda em uma redução acima de 7% da criminalidade no País, destacando ainda a Operação Narco Brasil, de combate ao tráfico, que já prendeu mais de 12 mil criminosos. “Estamos dando um novo rumo à Segurança Pública brasileira, investindo em ações integradas e inteligência, e dotando as polícias de tecnologia e equipamentos para combater o crime. Esse tem sido nosso desafio diário à frente do ministério”, concluiu.

 

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