GDF prorroga autorização para cirurgias eletivas até o dia 21

Os hospitais públicos do Distrito Federal estão autorizados a fazer cirurgias eletivas em geral até a próxima segunda-feira (21). Desde 2 de dezembro, a realização dos procedimentos é analisada semanalmente pela Secretaria de Saúde, e depende da ocupação dos leitos por infectados pelo novo coronavírusA autorização possibilita cirurgias pediátricas, ortopédicas, plásticas, gerais e coloproctologias, que ficaram suspensas por quase seis meses devido à pandemia. Segundo a pasta, a suspensão não atingiu procedimentos de emergência. Informações do G1.

Nos últimos meses, a rede pública abriu exceções gradualmente e tem sido obrigada a operar pacientes que conseguiram liminares na Justiça.

Leitos de UTI

A Secretaria de Saúde afirma que são observados critérios técnicos para manter a autorização de cirurgias. Entre eles, a taxa ocupação dos leitos para atender pacientes com a Covid-19 em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que era de 65,7% na tarde desta segunda-feira (14) na rede pública.

Até as 17h37, das 267 vagas UTI reservadas para infectados, 171 estavam ocupadas, 89 disponíveis e sete bloqueadas. Já na rede particular, 79% dos leitos reservados para infectados tinham pacientes. Do total de 229, 173 estavam em uso, 48 vagos e oito bloqueados.

Nesta segunda, o DF confirmou mais 20 mortes e 1.036 casos do novo coronavírus. O total de óbitos na capital chega a 4.086, e os infectados somam 240.132, segundo dados da Secretaria de Saúde.

Exceções

Uma das exceções abertas pela Secretaria de Saúde na realização de cirurgias eletivas ao longo da pandemia são os procedimentos oftalmológicos. Em setembro, a Justiça do DF deu prazo de 45 dias para o GDF zerar a lista de espera, a pedido da Defensoria Pública.

Nos últimos meses, a pasta afirma que realizou procedimentos urológicos e ginecológicos. “Desde o início da pandemia, a suspensão não afetou casos de tratamento contra o câncer, problemas cardiovasculares e transplantes de órgãos”, diz o governo.

Em nota, o secretário adjunto de Assistência à Saúde, Petrus Sanchez, explica que a retomada definitiva das cirurgias depende da evolução dos casos do novo coronavírus.

“O objetivo principal com a manutenção dessas cirurgias eletivas é garantir tanto os atendimentos às enfermidades não Covid-19, como também manter a segurança necessária durante a pandemia. Por isso, essa medida será avaliada semanalmente, conforme a situação estiver no DF”, disse o secretário adjunto.

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