Campanha de Trump diz que vai pedir recontagem de votos em Wisconsin

A campanha do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira (4) que irá contestar a apuração no estado de Wisconsin —onde, com mais de 98% dos votos apurados, Joe Biden é considerado vencedor por menos de um ponto percentual de diferença. Até o momento, o candidato democrata tem 49,4% dos votos, contra 48,8% de Trump. Numericamente, a diferença é de 20.510 votos. O vencedor neste estado leva 10 votos no colégio eleitoral. Informações da CNN Brasil (*).

Sob a lei do Wisconsin, uma campanha não pode pedir uma recontagem até que a comissão eleitoral do estado termine de examinar os conselhos eleitorais de todos os condados, o que ainda pode levar dias.

“O Wisconsin foi uma corrida acirradíssima, como sempre soubemos que seria. Houve relatos de irregularidades em vários condados de Wisconsin, que levantam sérias dúvidas sobre a validade dos resultados. O presidente está dentro da margem para pedir uma recontagem, e nós imediatamente faremos isso”, disse o gerente de campanha de Trump, Bill Stepien.

A campanha do presidente já havia anunciado que pediria uma recontagem na Filadélfia, no estado crucial da Pensilvânia.

Bob Bauer, um conselheiro sênior da campanha de Biden, disse que o pedido da campanha de Trump é uma tentativa de se recuperar de uma derrota e que a comunicação do adversário está um pouco “embaralhada”.

“Tenho que assinalar que, após ter declarado uma vitória no Wisconsin na noite passada, o presidente está pedindo agora por uma recontagem, então a comunicação deles está um pouco embaralhada”, disse ele em uma entrevista ao jornal The Washington Post.

“Ele [Trump] perdeu em Wisconsin, perdeu no Michigan, perdeu na Pensilvânia, perdeu no Arizona, e eu poderia mencionar alguns outros lugares, como o distrito congressual em Nebraska, que ele perdeu para Joe Biden após ter vencido antes, e agora, de repente, estamos falando em recontagem”, disse Bauer.

Ainda é cedo demais para anunciar os resultados em Michigan, Pensilvânia e Arizona, mas o candidato democrata está levando vantagem em todos eles até o momento.

(*Com informações de Sarah Mucha, Ryan Nobles e Betsy Klein, da CNN Internacional)

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