
Os suspeitos de envolvimento no esquema de compra dos respiradores hospitalares durante a pandemia, que estavam presos temporariamente, já passarão o domingo em casa. A secretária de Saúde do Amazonas, Simone Papaiz, será liberada do Centro de Detenção Provisório Feminino (CDPF) logo após a meia-noite deste sábado, conforme informou nota emitida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Informações do Portal RealTime1.
Mas não será primeira. Na manhã deste sábado, a empresária Renata Mansur já havia sido liberada do presídio onde estava sob custádia, no interior de São Paulo. A Seap ainda informou que outras quatro pessoas tiveram a prisão temporária convertida em domiciliar. E outras duas serão colocadas em liberdade, junto de Simone Papaiz, com o fim do prazo da prisão temporária.
Sendo assim, irão para prisão domiciliar: Fábio José Antunes Passos (dono da FJAP Importadora), João Paulo Marques dos Santos (ex-secretário de saúde), Alcineide Figueiredo Pinheiro (ex-gerente de compras da secretaria de saúde) e Luciane Zuffo Vargas de Andrade (dona da empresa Sonoar), liberados no final da tarde deste sábado.
Com Simone Papaiz, serão colocados em liberdade, com o fim do prazo da prisão temporária, o ex-secretário executivo adjunto de saúde, Perseverando da Trindade Garcia Filho e o empresário Cristiano da Silva Cordeiro, que serão liberados após a meia-noite.
A operação Sangria cumpriu mandados também na sede do governo do estado e na casa do governador. A Polícia Federal chegou a pedir a prisão do governador Wilson Lima, mas o STJ não considerou necessário.
Em um dos contratos investigados foi encontrada suspeita de superfaturamento de, pelo menos, R$ 496 mil. A força-tarefa também apurou que os respiradores foram adquiridos por valor superior ao maior preço praticado no país durante a pandemia, com diferença de 133%.