Um alerta pela vida

Carlos Honorato (pontofinal@carloshonorato.com.br)

Governadores – e são poucos –  que estão pensando em flexibilização deveriam ouvir o ministro da Saúde, Nelson Teich, e repensarem suas ações. Ele disse com todas as letras: “Ninguém está pensando em relaxamento do isolamento. Neste momento, ninguém está pensando em flexibilizar nada”. Teich disse que, neste momento, o foco é apoiar a infraestrutura de estados e municípios que estão em situação de emergência. O ministro também fez uma previsão sombria: o Brasil pode vir a registrar cerca de 1 mil mortos por dia. A situação é delicadíssima.

Sem confiança

Não é uma novidade, mas o fato é que é uma pesquisa. O Instituto Vox Populi mostra que para 60% dos entrevistados, o presidente Jair Bolsonaro pensa diretamente mais nos empresários do que no bem-estar da população. Tanto que 64% não confiam no que o presidente fala em relação ao coronavírus. Já 53% acham que ele atrapalha o combate a pandemia.

Sem credibilidade

Já tem muita gente falando que o “equilíbrio” do vice-presidente Hamilton Mourão começa a fazer falta ao governo. Tal fato acontece no momento em que o presidente Jair Bolsonaro começa a perder credibilidade junto à população. 

Sinal trocado

O epidemiologista Lúcio Botelho, professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está convencido de que um dos fatores do aumento do número de casos de Covid-19 é a defesa do presidente Jair Bolsonaro de que é preciso afrouxar as medidas de isolamento para reduzir os impactos sobre a economia.

Cuidado!

Tem governadores que nunca sequer leram uma bula de remédio opinando sobre formas de se combater a pandemia de coronavírus. É preciso chamar os profissionais da área de saúde para que a população não pague no futuro – e com a vida – a ignorância de seus governantes. Já basta a do presidente. 

 

Boa intermediação 

A deputada distrital Jaqueline Silva (PTB-DF) fez um bom trabalho na intermediação da contratação de micro e pequenas empresas pelo GDF para a produção de máscaras. Cerca de 60 empresas estão habilitadas a produzir máscaras de tecido que serão distribuídas para a população do DF. A ação ocorre por meio de uma parceria da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), o Sindicato das Indústrias do Vestuário do DF (Sindiveste-DF) e o Banco de Brasília (BRB). Jaqueline Silva explica que foi “comerciante a vida inteira e sei o quanto um dia de portas fechadas representa para os pequenos”.

Boa intermediação 2

A presidente do Sindiveste, Walquiria Aires, a atividade envolve diretamente cerca de 400 funcionários. “É um incremento importantíssimo neste momento. Conseguimos ainda incluir profissionais liberais junto as empresas cadastradas. Isto representa renda para famílias”, disse.

Brasília em debates

No programa “Brasília em debates” deste domingo na TV Brasília, às 13 horas, o jornalista Jair de Farias recebe o presidente da Câmara Legislativa do DF, Rafael Prudente, que fala do trabalho da casa para amenizar os efeitos da crise. Já o presidente do Sinduscon, Dionysio Klavdianos, fala da situação da construção civil no DF.

Remarcação de evento 

O deputado distrital Robério Negreiros (PSD-DF) quer assegurar ao consumidor o direito de remarcação de evento contratado em razão da pandemia do coronavírus. No projeto do parlamentar, a data da remarcação do evento fica a critério do contratante, não ultrapassando 18 meses. Já o cancelamento do evento por parte do contratante, permitirá à contratada cobrar multa no percentual de 20% do valor pago. 

Candidato

O ex-governador e ex-senador Cristovam Buarque, hoje conferencista internacional e escritor, poderá incorporar-se ao grupo de pretendentes a disputar as eleições presidenciais de 2022.

Emprego doméstico

Um dado triste da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) contínua: o emprego doméstico foi a atividade que mais recuou no trimestre encerrado em março, pois 137 mil perderam o emprego, uma redução de 2,2 no universo desses trabalhadores.    

Emendas

O DF recebeu mais de R$ 242 milhões de emendas individuais e conjuntas dos seus onze representantes no Congresso Nacional. Há quem diga que o bom relacionamento do governador do DF, Ibaneis Rocha, com o presidente Jair Bolsonaro pode ter contribuído bastante. 

Desistência?

Inelegível, o ex-presidente Lula disse ao UOL que não será mais candidato. A boa notícia é que o próximo candidato do PT não ficará na reserva até os 40 minutos do segundo tempo e terá um bom cabo eleitoral, não um “concorrente” como aconteceu com Fernando Haddad.

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