O governo dos EUA acusou nesta quinta-feira o presidente venezuelano Nicolás Maduro e outras autoridades venezuelanas por “narcoterrorismo”, em uma nova etapa da mais recente escalada da campanha de pressão do governo de Donald Trump contra o líder socialista. O Departamento de Estado ofereceu uma recompensa de até US$ 15 milhões por informações que levem à prisão e condenação de Maduro, que está no poder desde 2013.
O procurador-geral da República, William Barr, anunciou as acusações contra Maduro, que já enfrenta sanções dos EUA e foi alvo de um esforço dos EUA com o objetivo de tirá-lo do poder. Barr acusou Maduro e seus associados de conspirarem com uma facção dissidente do grupo guerrilheiro colombiano FARC “para inundar os Estados Unidos com cocaína”.
Os Estados Unidos e dezenas de outros países reconheceram o líder da oposição Juan Guaidó como presidente legítimo do país. Mas Maduro permaneceu no poder, apoiado pelas Forças Armadas do país e pela Rússia, China e Cuba.
As autoridades norte-americanas acusam Maduro e seus associados há muito tempo ou administram um “narco-Estado”, dizendo que usaram recursos do narcotráfico para compensar a perda de receita de um setor petrolífero venezuelano sancionado pelos Estados Unidos. (Sputnik Brasil)