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Agência Brasil
A diretora executiva da Backer afirmou que a substância dietilenoglicol, suposta responsável pelo envenenamento, não é usada no processo de fabricação de suas cervejas. Em seguida, disse que aguarda os resultados das análises do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Polícia Civil.
Ontem (13) o ministério determinou que a Backer retire de circulação todas as suas cervejas e chopes produzidos desde outubro do ano passado até agora. A cervejaria está interditada, por ordem do ministério. “A Backer quer facilitar para que [o problema] seja solucionado o mais breve possível, para que a nossa fábrica seja liberada, até porque os funcionários precisam trabalhar, e minha família também depende dessa empresa”, disse a executiva.
A Backer produz cervejas em 70 tanques de 18 mil litros cada. A Belorizontina é produzida em apenas um desses tanques, o número 10. Questionada pelos jornalistas, Lebbos disse que vai procurar as vítimas e suas famílias para “oferecer qualquer tipo de ajuda que elas precisarem”. Ela afirmou que não está preocupada com o prejuízo financeiro e sim com o mercado de cervejas artesanais e com os clientes.
“O que nos preocupa muito é o prejuízo em relação à nossa marca e ao mercado cervejeiro artesanal. Eu tenho certeza [de] que o que diz respeito ao [aspecto] financeiro será superado. O que a gente não quer é que clientes que tomam a nossa cerveja sejam prejudicados”, acrescentou.