Verão começa neste domingo com calor e chuva no DF

O verão, que começa oficialmente neste domingo (22), à 1h19, será de calor e chuva no Distrito Federal. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o primeiro dia da estação deve ser marcado por tempo quente e abafado, além de pancadas de chuva no final da tarde e durante a noite. Informações do G1.

“As temperaturas podem chegar aos 29ºC”, disse ao G1 o meteorologista Olívio Bahia. Segundo ele, para o Natal, a previsão é a mesma. “A tendência para os dias 24 e 25 é de dias mais fechados e com bastante chuva e nebulosidade. O clima deve ficar mais abafado e úmido.”

Dias mais longos, noites mais curtas

O verão termina no dia 20 de março de 2020, às 3h50. No DF, as temperaturas máximas para os próximos meses devem variar entre 28ºC e 30ºC. Já a média acumulada de chuvas pode chegar aos 900 milímetros.

A estação definida pelas altas temperaturas no Brasil, tem relação com a posição do sol. Ele fica mais ao sul e os dias se tornam mais longos, com mais de 12 horas de luz solar.

O verão também tem como característica as mudanças rápidas nas condições do tempo. Por isso, as chuvas fortes, a queda de granizo, os ventos com intensidade de moderada à forte e as descargas elétricas são comuns.

“A possibilidade desses eventos acontecerem na capital é alta. Por isso, é preciso ficar em alerta nessa época, que é de muita instabilidade”, explica o meteorologista Olívio Bahia.

Horário de verão 

A novidade deste ano é que, ao contrário do ano passado, não haverá horário de verão. No dia 25 de abril, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto pondo fim às mudanças no horário.

A primeira vez que os brasileiros viveram a experiência de adiantar o relógio em uma hora durante a estação, foi em outubro de 1931. O então presidente, Getúlio Vargas, assinou um decreto para criar a norma.

A decisão foi revogada em 1933. Depois, acabou sendo retomada de 1949 até 1953 e de 1963 até 1968. Em 1985, o horário de verão voltou e seguiu até 2018.

O objetivo inicial, era obter um melhor aproveitamento da iluminação natural. Assim, se pouparia recursos da matriz energética, reduzindo os riscos de apagões – principalmente no horário entre 18h e 21h.

Mas, nos últimos anos, o padrão de consumo do país mudou. Lâmpadas incandescentes foram substituídas por lâmpadas mais eficientes e o horário de pico de energia se deslocou, do início da noite, para o meio da tarde. Agora, ele acontece por volta das 15h, por causa do aumento expressivo do uso de ar-condicionado no país.

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